Powered By Blogger

terça-feira, junho 05, 2007

Segue abaixo um texto fascista e irresponsavel.

Segue um texto irresponsavel, fascista, oportunista e, sobretudo mal escrito, proprio de ignaros. "Mas, a luta que estamos travando, desde o início com a ocupação da reitoria, e hoje com uma greve cada vez mais forte nas três universidades, nunca foi meramente pela pelo retorno da autonomia de gestão financeira que existia antes dos decretos, que não só sempre foi a gestão de um montante miserável de verbas, mas também uma gestão feita por uma casta de burocratas acadêmicos parasitas que implementam os planos tucanos de privatização da universidade em troca de privilégios." É uma velha tática, a de se apegar a causas socialmente relevantes, para insinuar interesses de grupinhos sem maior peso. Note-se o tom de comando do escrito. Não existe uma só pergunta, dúvida. Os idiotas que se imaginam líderes revolucionários, não precisam dialogar com ninguém, porque possuem todas as soluções na barriga. É assim que seus antecessores da LIBELU e de outros agrupamentos decretavam coisas, sem nenhuma reflexão. Acostumados a este tipo de fala oracular, terminaram no Palácio do Planalto a serviço do que é pior na Humanidade, o rebotalho do mundo social. Palocci e comparsas escreviam e agiam exatamente com os idiotas abaixo. Sim, estou xingando, porque não posso compactuar com tamanha irresponsabilidade. Eles se imaginam postos a kilometros de distância "da direita". Na verdade, eles são a TFP da esquerda carcomida e ossificada.

Roberto Romano




Greve das estaduais paulistas - Boletim A Plenos Pulmões - 1 de junho de 2007

O recuo parcial e pontual de Serra mantém o grosso dos ataques, busca dividir e desviar o movimento e nos colocar como "intransigentes" para ganhar apoio social e inclusive preparar a desocupação "pela força".Esse recuo, somado ao ato que realizamos ontem, mostram nossa força e nossa capacidade de expandir e radicalizar o movimento. As tarefas centrais que precisamos discutir hoje são: 1) ratificar a luta pela derrubada dos decretos que atingem tanto estudantes como os servidores estaduais, tanto na assembléia geral como nas assembléias de curso, pela aliança operário-estudantil contra
os decretos do governo; 2) fortalecer a greve nos cursos e construir um comando de delegados eleitos nas assembléias que expresse os estudantes em luta das três universidades; 3) convocar um encontro nacional de estudantes para preparar a luta contra a reforma universitária de Lula; 4) construir um ato massivo com dezenas de milhares na semana que vem.

O decreto publicado quarta-feira 30 de maio retorna as condições da autonomia de gestão financeira da universidade à situação em que se encontrava antes dos decretos; e exime as universidades de alguns ataques que estão contidos nos decretos, como por exemplo no que diz respeito ao controle do governo sobre as políticas salariais ou à política de contratação de pessoal nas demais instituições do funcionalismo estadual.Mas, a luta que estamos travando, desde o início com a ocupação da reitoria, e hoje com uma greve cada vez mais forte nas três universidades, nunca foi meramente pela pelo retorno da autonomia de gestão financeira que existia antes dos decretos, que não só sempre foi a gestão de um montante miserável de verbas, mas também uma gestão feita por uma casta de burocratas acadêmicos parasitas que implementam os planos tucanos de privatização da universidade em troca de privilégios. Desde o início, e de forma ainda mais consolidada na medida em que nosso movimento foi avançando, ligamos a luta pela derrubada dos decretos à luta por mais verbas e pela democratização da estrutura de poder da universidade, que hoje está sintetizada na consigna "Estatuinte Já".


Desde o início temos colocado que os decretos trazem com sigo um modelo de "reforma universitária tucana-paulista", que tem vários pontos de contato com a reforma universitária que Lula tenta implementar nacionalmente. Assim como Lula hoje já faz na UFBA e pretende expandir para as universidades federais em todo o país, Serra busca transformar as estaduais paulistas em "centros de excelência" ainda mais elitizados (obviamente, com as áreas que não são lucrativas para o capital ainda mais sucateadas); e as FATECS em bolsões de mão de obra profissional barata (que ainda cumpriam o papel de "cabos
eleitorais" através das ampliações de vagas sem correspondente aumento de verbas). Se por um lado Serra retirou frase mais escabrosa do decreto que colocava o objetivo de centrar a produção acadêmica "principalmente nas pesquisas operacionais" (leia-se: as que dão mais lucro para as empresas); por outro lado mantém a separação entre as FATECS e a UNESP e os vários outros aspectos do decreto que apontam no sentido de avançar na privatização da universidade. É por isso que nossa luta é pela revogação do conjunto dos decretos, que inclui a extinção da Secretaria de Ensino Superior e a queda de Pinotti, figura não por acaso comprovadamente ligada por diversos vínculos às universidades privadas.



A outra manobra contida no decreto recém publicado por Serra é que, que com pretexto de garantir a "autonomia universitária", tenta dividir os funcionários, estudantes e professores das estaduais paulistas dos demais trabalhadores do funcionalismo estadual que também são atacados por várias medidas contidas nos decretos. Neste caso, temos que dizer em alto e bom tom que NÃO SOMOS CORPORATIVOS! Ao contrário do que quer o governo, o que devemos fazer é chamar os
demais setores do funcionalismo que também estão sendo atacados pelo governo a entrarem em luta e dizermos para eles que se eles se unificam a nós seremos muito mais fortes para derrubar os decretos de conjunto.



A APEOESP, que tem 240 mil professores em sua base, assim como a saúde e outros setores, recém sofreram um brutal ataque de Serra com a aprovação do SP Prev, que ataca a aposentadoria dos trabalhadores. Mas, além disso, vários setores do funcionalismo também são atacados pelos mesmos decretos contra os quais lutamos desde as estaduais paulistas. Precisamos unificar essas lutas: unificar a luta pela revogação dos decretos de Serra e por mais verbas para a educação com
a luta pela revogação do SP Prev. A direção da APEOESP, que chegou a realizar assembléias com 10 mil professores na Av. Paulista e podia ter deflagrado uma greve pela derrubada do SP Prev, e, unificada conosco, por mais verbas para a educação, levantou a greve. É uma direção traidora, atrelada ao governo Lula e ao PT. Mas não podemos aceitar passivamente que continuem dividindo as estaduais paulistas dos professores do ensino médio: essa massa enorme que, se se unifica minimamente como no ano 2000, pode coloca facilmente 50 mil pessoas na Av. Paulista.



Para exigir que a direção da APEOESP mobilize suas bases e entre em greve com uma pauta unificada à das estaduais paulistas, é fundamental o papel que a Conlutas (coordenação de sindicatos dirigida pelo PSTU) e a Intersindical (coordenação de sindicatos dirigida pelo PSOL) deve cumprir. O PSTU dirige 30% da APEOESP e tem sua vice-presidência. A
Conlutas e a Intersindial precisam convocar com urgência uma Plenária Deliberaltiva para organizarmos uma greve do conjunto do funcionalismo público de São Paulo contra os ataques do governo Serra. O mínimo que estas organizações (PSOL e PSTU) têm que fazer é garantir que, no próximo ato público que fizermos, estejam presentes importantes contingentes de trabalhadores de outras categorias.



Pela revogação imediata de todos os decretos! Fora Pinotti! Não à autonomia da ruína controlada pela casta de burocratas acadêmicos parasitas! Aumento de verbas para a educação! Estatuinte Já!É urgente retomar as assembléias massivas que deflagraram as greves nos cursos e eleger uma direção baseada na democracia direta das assembléias de base das 3 universidades!Por um Comando Geral de Greve com representantes eleitos em assembléias de base, mandatados e revogáveis!

· Manter a ocupação!



O decreto publicado por Serra na quarta dia 30/05 por um lado, e o ato realizado no dia 31/3 por outro, colocam o movimento em uma nova fase. Serra busca taxar os estudantes de "intransigentes" e assim ganhar legitimidade junto a setores da população para nos reprimir. Ao mesmo tempo, fez concessões para pressionar os professores a saírem da
greve. Na assembléia dos professores de sexta (1/6), observamos que esta pressão começou a surtir efeito, com vários setores defendendo o fim da greve ou o indicativo do fim para semana que vem, ainda que tenham sido derrotados. No movimento estudantil, alguns setores, ainda que até agora pelos bastidores, começam a colocar como uma importante
conquista o recuo parcial que Serra fez para tentar desviar e desmontar o movimento. Por outro lado, o vitorioso ato que realizamos pode servir como um impulso para transformarmos em apoio ativo o apoio passivo de muitos estudantes que ficam em casa ao invés de estarem mobilizados na universidade realizando atividade políticas e fortalecendo a greve.



Esta nova situação nos coloca com a máxima urgência a tarefa de retomar as assembléias massivas e em muitos casos históricas que decretaram greve em cada curso para que sejam essas assembléias a principal mola propulsora da mobilização e a garantidora de a luta vá ser levada até as últimas conseqüências.É a partir das redes de relações sociais existentes em cada curso que podemos (e devemos) reverter a dinâmica de esvaziamento que vem se expressando na última semana, criando redes de ligações e mails que tragam a massa de estudantes para a luta.Na medida em que consigamos realizar novamente as assembléias massivas por cursos que deflagraram a greve, estas precisam se transformar nos núcleos principais de nosso movimento, nas células centrais que vão preenchê-lo de força e que vão permitir irmos o mais longe que pudermos na conquista de nossas demandas. Isso por, como mínimo, dois motivos centrais: porque a democracia mais direta que existo é a das assembléias de base em cada curso, que somadas no conjunto das três
universidades reúnem um numero de estudantes muitas vezes maior que as assembléias gerais da USP; porque nas assembléias de curso, pelo número menor de estudantes, podem ser feitas discussões mais aprofundadas, e portanto mais políticas, diferentemente das assembléias gerais, que têm se transformado cada vez mais em comícios onde as pessoas mal conseguem se expressar e que afasta muitos estudantes.

Entretanto, na medida que consigamos retomar as assembléias de base dos cursos como instrumento de mobilização e deliberação, vamos necessitar criar um instrumento político que coordene a mobilização de todos os cursos nas 3 universidades e que unifique as deliberação tomadas nas assembléias de base, lutando para que sejam implementadas
as posições majoritárias.Quando nós do Movimento A Plenos Pulmões defendemos um Comando Geral de Greve com delegados eleitos em assembléias de base, mandatados e revogáveis, estamos defendendo muito mais que um mero "controle das bases sobre suas direções", que é extremamente importante mas em si mesmo não basta. Estamos defendendo a construção de um instrumento de direção da greve que esteja capaz de, ao mesmo tempo, mobilizar e
expressar a mobilização de dezenas de milhares de estudantes das 3 estaduais paulistas. Um instrumento que seja representativo de todos os estudantes em luta e que unifique as deliberações das assembléias dos cursos para golpearmos o governo e as reitorias como um só punho.Essa Assembléia Geral precisa votar a construção deste instrumento político, indicar a convocação de assembléias nos cursos para concretizá-lo, e deve votar a manutenção da ocupação que vem cumprindo um papel chave na mobilização.



MOVIMENTO A PLENOS PULMÕES [LER-QI e estudantes independentes]

POR UM MOVIMENTO ESTUDANTIL MASSIVO, COM DEMOCRACIA DIRETA E ALIADO
AOS TRABALHADORES

www.movplenospulmoes.org - aplenos_pulmoes@yahoo.com.br

Arquivo do blog